Vamos falar sobre obesidade? Esse é um assunto muito importante, considerado uma condição de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com dados da instituição, a obesidade já atinge a metade da população brasileira e se não forem tomadas as medidas adequadas, até o ano de 2025, 2,3 bilhões de pessoas no mundo serão consideradas acima do peso, e 700 milhões serão obesas.
O número também é muito relevante quando falamos das crianças. Aproximadamente 15% das crianças brasileiras já apresentam condições de sobrepeso ou obesidade.
A obesidade é considerada uma doença e pode gerar uma série de complicações para a saúde física e psicológica. É por isso que é tão importante falar sobre ela!
Mas, afinal, o que é a obesidade?
É uma condição médica onde existe o acúmulo excessivo de gordura localizada no corpo. As causas podem ser as mais diversas e incluem questões genéticas, problemas hormonais, uso de medicamentos, alimentação desequilibrada, sedentarismo, etc.
A obesidade ocorre quando o resultado entre o acúmulo de gordura corporal é acima do nível necessário para manutenção do organismo e suas atividades. Ou seja, nosso corpo promove uma queima de gorduras durante o seu funcionamento. Uma pessoa obesa tem uma queima de gordura menor do que a gerada, e é isso que causa esse acúmulo.
Na maioria dos casos, a obesidade está associada à combinação do alto consumo de calorias com a falta de atividade física.
O diagnóstico do problema é feito com base no índice de massa corporal (IMC), que é um índice que calcula e avalia se a pessoa está dentro do peso ideal relacionando-o com a altura.
Tipos de obesidade
As classificações são dadas de acordo com o peso de uma pessoa ou pela quantidade excessiva de gordura distribuída pelo seu corpo.
- Obesidade homogênea – a gordura corporal está distribuída por todo o corpo e não localizada em regiões específicas;
- Obesidade periférica – também chamada de obesidade ginóide, é mais comum em mulheres e se caracteriza pelo acúmulo de gordura no quadril, nádegas e coxas. Geralmente, influencia o surgimento de outras doenças como diabetes e problemas cardíacos;
- Obesidade abdominal – também chamada de obesidade andróide, é mais comum em homens e se caracteriza pelo acúmulo de gordura na região do abdômen, peitos, rosto e cintura. Costuma influenciar o aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol, trombose, e outras.
A obesidade pode ser classificada também como Sobrepeso, Obesidade, Obesidade Mórbida e Obesidade infantil, que é uma classificação que considera os cálculos de IMC.
Principais causas da obesidade
Em geral, os casos de obesidade são atribuídos a uma combinação de vários fatores, dentre eles os principais e mais comuns são a alimentação inadequada, o sedentarismo e fatores genéticos.
Uma vida sedentária acaba contribuindo para um consumo mais alto de calorias do que o corpo é capaz de gastar, gerando o acúmulo. Assim como uma dieta desequilibrada, rica em gorduras e alimentos de baixo teor nutricional agravam o quadro.
Outros fatores que podem contribuir são nível socioeconômico, especialmente por prejudicar a possibilidade de uma alimentação mais variada e nutritiva, fatores emocionais e psicológicos, demográficos, desmame precoce, fumo, abuso no consumo de álcool, entre outros.
Pessoas entre os 55 e 64 anos costumam ser as mais atingidas e isso acontece porque o metabolismo é mais lento nesta fase. Além disso, as mulheres passam pelos efeitos da menopausa.
Outros fatores que têm aumentado muito são o estresse e a ansiedade. É comum que pessoas nessas condições apresentam comportamento compulsivo ao comer. Problemas hormonais também influenciam.
Quanto aos fatores genéticos ou hereditários, estudos apontam que filhos de casais onde um dos pais é obeso, tem 10% a mais de chances de desenvolver o problema. No caso dos dois serem obesos, as chances aumentam para 40%.
Doenças e problemas associados à obesidade
- Dores corporais;
- Falta de ar;
- Ronco e apneia do sono;
- Baixo condicionamento físico;
- Infertilidade e impotência;
- Problemas de pele;
- Varizes e úlceras nervosas;
- Ansiedade, estresse e depressão;
- Baixa autoestima;
- Diabetes;
- Disfunções pulmonares;
- Pressão alta;
- Doenças cardiovasculares;
- Alguns tipos de câncer.
Como tratar a obesidade?
Quem vai determinar como será tratado cada caso é o médico. Existem diversos caminhos possíveis e diferentes especialistas que podem prescrever tratamentos.
O mais recomendado é mudança no estilo de vida, adotando hábitos alimentares mais saudáveis e praticando atividade física regular.
Uma dieta balanceada em conjunto com a rotina de exercícios, quando feita de forma correta ajuda na perda de peso e no cuidado com a saúde.
Em casos mais graves podem ser utilizadas medicações como parte do tratamento, isso é sempre prescrito por um médico e o medicamento é apenas complemento da mudança de hábitos.
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